terça-feira, 25 de setembro de 2018

O ERRO DA NEUTRALIDADE



Por Rogério Linhares


“Devemos sempre tomar lados. A neutralidade ajuda o algoz, nunca a vítima." (Elie Wiesel)


Observando atualmente inúmeros amigos cristãos, percebo que enquanto o país passa por uma profunda crise política, moral e institucional muitos deles se escondem sob o manto da neutralidade para não perder amigos ou por medo de retaliações. Estas pessoas não gostam de se posicionar sobre temas polêmicos, manifestar-se politicamente ou mesmo defender aquilo em que acreditam.

Jamais devemos ficar neutros ante a verdade e a justiça sob pena de comprometermos o nosso caráter. O Novo Testamento é claro em relação a isso. Certa vez Jesus afirmou que “quem não é comigo é contra mim, e quem comigo não ajunta, espalha” (Lucas 11:23). Para Jesus ou você é ou não é, não existe meio termo. A igreja de Laodicédia foi condenada por Cristo em Apocalipse por ser neutra em sua fé: “conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente! Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca” (Apocalipse 3:15,16). Não se posicionar é omissão e omissão é pecado. São Tomás de Aquino resumiu bem essa perspectiva quando declarou que : “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é negá-la”.

Dante Aligheri , na obra clássico A Divina Comédia, afirma que o inferno está dividido em 34 moradas ocupadas de acordo com a gravidade dos pecados dos condenados. Ele também diz que antes dos círculos infernais, em um “vestíbulo”, existe um lugar reservado aos ignavos, isto é, aos medrosos, covardes e tímidos, que nas palavras de John F. Kennedy "escolheram a neutralidade em tempos de crise”. A obra de Dante é só uma alegoria, mas traz um fundo moral inquietante aos cristãos modernos. Os bárbaros da atualidade querem aniquilar todos os pilares da civilização judaico-cristã que foi duramente construído até agora. A fúria desconstrutiva deles está voltada contra a família, a religião e a propriedade. A neutralidade nesse cenário é colaborar com o inimigo.

Não podemos nos esconder em nossas igrejas enquanto os agentes da inversão lutam diuturnamente para inverter nossos valores e destruir a ordem social. A agenda deles, relativa aos valores, inclui a legalização do aborto, ideologia de gênero, legalização da maconha, relativização da pedofilia, dentre outras. Em relação a ordem social temos hospitais jogados as traças, 60 mil homicídios por ano, 12 milhões de desempregados, falência da educação e corrupção generalizada. Se permanecermos dentro de quatro paredes discutindo teologia desprovida de um senso de dever social poderemos está condenando toda a nossa comunidade ao caos. Seria como tocar harpa enquanto Roma pega fogo. Conta-se que C.S. Lewis (autor de AS CRÔNICAS DE NÁRNIA), durante a Segunda Guerra Mundial, quando professor de literatura medieval e renascentista na Universidade Oxford, se direcionou aos seus colegas em 1939, com a seguinte repreensão: “O que estamos fazendo aqui em estudar filosofia e literatura medieval, enquanto a Europa está em guerra? Como podemos continuar com nossos interesses e nossas plácidas ocupações quando as vidas e as liberdades de nossos irmãos europeus estão em perigo? Não estamos também tocando violino enquanto Roma se incendeia?”. Ficar inerme é uma escolha que poderá voltar-se contra si mesmo, pois a Venezuela é um lembrete constante de um povo que percebeu tarde demais as consequências de não fazer nada.

Os cristãos são pacifistas por natureza e não gostam do embate político. Entretanto, devemos lembrar que embora Jesus fosse pacifista e amoroso ele também tinha um forte compromisso com a verdade e a justiça, por isso perdoava pecados e curava doentes ao mesmo tempo que com um chicote expulsava cambistas inescrupulosos do templo e repreendia os fariseus chamando-os de sepulcros caiados e raça de víboras. Lembre-se do que David Horowitz, autor do livro "A Arte da Guerra Política”, disse:  “Conservadores são decentes demais para a política e é por isso que não gostam de política... A esquerda vive na luta, eles vivem para lutar, para confrontar, para comprar briga e incomodar. E é por isso que são tão bem sucedidos em acusar os outros, em apontar o dedo, em constranger e silenciar os adversários, em enfraquecer o outro lado. Nós não expomos suas hipocrisias, suas mentiras, não mostramos os erros das reportagens que criam, preferimos acreditar que é tudo uma questão de diferença de opinião que pode ser resolvida numa conversa. Precisamos de conservadores dispostos a ir para a guerra, a responder fogo com fogo.”


quinta-feira, 23 de agosto de 2018

A ESQUERDA QUER SER DONA DE NOSSA ”ALMA”

Por Rogério Linhares

A alma humana, compreendida como aquela capacidade de pensar, sentir e agir é um bem imaterial de significado inestimável. Para o filosofo Luiz Felipe Pondé a propriedade privada de um indivíduo é composta não apenas por seus bens materiais, ela também abrange os imateriais. A sacralidade e a inviolabilidade da propriedade privada era tão bem delimitada pelos hebreus antigos que os 10 mandamentos contemplou essa percepção quando alertou para “não roubarás”. 

Ocorre que marxistas nunca aceitaram bem a noção de propriedade privada. Usando por base as ideias de Rousseau, eles passaram a afirmar que ela era a causa da “infelicidade” e da “desigualdade” entre os homens. Socialistas e comunistas de todas as tonalidades vêm lutando continuamente para ter o domínio político, econômico e cultural sobre o homem, e consequentemente de sua alma, com o objetivo de reformá-lo a seu bel prazer. Isso aconteceu na Rússia a partir de 1917. O êxito do novo regime fez com que Aleksandr Zinovyev popularizasse o termo Homo Sovieticus para fazer referencia ao nível de evolução humano alcançada pelo sucesso da engenharia social marxista na URSS.

Atualmente, sendo fiel a sua tradição, a esquerda luta diuturnamente para ser dona de nossa alma. Ela não admite que indivíduos pertencentes a minorias sob sua tutela possam pensar, sentir ou agir de uma forma diferente da sua. Permanecer em uma “senzala ideológica” onde os interesses individuais devam se submeter aos interesses coletivos é o objetivo primordial deles. É por isso que ficam horrorizados e consideram inadmissíveis quando um negro não se submete ao movimento negro, quando uma mulher não segue as orientações do movimento feminista, quando um gay recusa as prescrições do movimento LGBT, ou ainda, quando um professor não aceita as determinações de seu sindicato. 

Essa visão marxista é arrogante, exclusivista e tem proporções superlativas. Primeiro, por que parte da ideia de que não existe salvação a não ser neles. E segundo, por que está implícita a percepção de que todos os males da sociedade advém do fato deles não estarem no controle. Esse ponto de vista messiânico remete a uma religião sem Deus ou a uma religião laica onde o Estado é deus, o capitalismo é o diabo, as elites os demônios, os intelectuais do partido profetas e o futuro dourado da utopia socialista o céu.

A esquerda prega tolerância e respeito a todos os divergentes, contanto que pertençam ao seu grupo. Eles se recusam a notar que a felicidade e satisfação de alguém podem não está em seu circulo ideológico e que todos tem o direito de buscar a sua própria felicidade em qualquer lugar. Esse direito é inalienável, de modo que Thomas Jefferson, usando como referencia o livro “Um Ensaio sobre a Compreensão do Ser Humano”, do filósofo inglês John Locke, afirmou, na Constituição Americana, o seguinte: “Nós tomamos essas verdades como sendo auto evidentes, que todos os homens são criados iguais, que eles foram dotados pelo seu Criador com certos Direitos inalienáveis, dentre os quais estão a Vida, a Liberdade e a busca da Felicidade”.

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

NÃO DÁ MAIS PARA ACREDITAR


Por Rogério Linhares

Não dá mais para acreditar nos mesmos políticos de outrora, enquanto votamos nos candidatos de sempre obtendo permanentemente os mesmos resultados. 

Não dá mais para acreditar que o bandido é uma vítima da sociedade, enquanto a sociedade torna-se, cada dia mais, uma vítima do bandido.

Não dá mais para acreditar no desarmamento da população como meio eficaz de segurança, enquanto os lobos (bandidos) são protegidos com direitos e garantias e as ovelhas (população) caminham desprotegidas para o matadouro.

Não dá mais para acreditar naqueles que só pensam em defender seus interesses e privilégios, enquanto discursam que fazem isso em nome do povo e para o povo.

Não dá mais para acreditar em professores que falam em desenvolver a cidadania e o pensamento crítico, enquanto praticam a doutrinação ideológica em sala de aula e não permitem o contraditório. 

Não dá mais para acreditar naquelas que se dizem feministas e a favor das mulheres, enquanto a revolta delas só acontece quando a ofensa machista é direcionada contra mulheres do seu circulo ideológico. 

Não dá mais para acreditar nas pessoas que se dizem a favor da vida da mãe, enquanto defendem o assassinato de criancinhas inocentes usando como eufemismo a palavra aborto.

Não dá mais para acreditar em movimentos sociais que defendem um segmento da sociedade, enquanto lutam para que os amigos tenham todos os favores possíveis (mesmo não estando na lei) ao mesmo tempo que defendem que os inimigos tenham todos os rigores possíveis (mesmo contra a lei).

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

O BRASIL ESTA PRÓXIMO DE UM MOMENTO DE RUPTURA


Por Rogério Linhares

Todos os povos do mundo passaram por momentos de ruptura com o seu passado histórico. Este período de inflexão pode se dá de forma violenta ou silenciosa, mas sempre acontece dentro de um anseio de mudança.

Atualmente, duas são as forças que se agigantam pelos corações e mentes dos brasileiros: as do establishment e as do antiestablishment. As forças do establishment buscam a manutenção do status quo e representam aquela ordem ideológica, política, econômica e cultural do Brasil que hoje é hegemônica, enquanto que as forças do antiestablishment são todos aqueles que lutam para romper a degradada estrutura de coisas do presente.

O establishment se tornou um sistema de uma casta privilegiada, cheia de políticos corruptos, de empresários apadrinhados inescrupulosos e de um judiciário que não faz justiça, mas luta política. Enquanto a maioria da população sofre com a violência endêmica, o desemprego generalizado, um sistema de saúde em colapso e uma rede de educação falida; a elite do sistema está completamente desconectada das reais e urgentes necessidades do povo adotando como prioridades pautas de pouca relevância social, como a abolição dos canudinhos de plásticos nos restaurantes e a criação de banheiros trans para o público. 

Desde o fim da Ditadura Militar o Brasil foi governado pela esquerda em suas duas vertentes, isto é, a radical (petismo) e a moderada (tucanismo/social-democrata). As forças que lutam pela manutenção do status quo já perceberam que há no seio da sociedade um incontrolável desejo de romper com os privilégios que as subjugam em prol do sistema. A eleição de 2018 no Brasil será uma luta de “vida ou morte” para o establishment e eles farão alianças com o “diabo” para tentar conter qualquer mudança na ordem vigente, com efeito, alguns proporão mudar alguma coisa para que no geral nada mude. 

A inconformidade com o atual modelo da Nova República chegou a um ponto de ebulição em que o establishment já não pode esconder ou controlar a situação. Desde 2013, o filósofo Olavo de Carvalho já assinalava que vivemos o esgotamento de um ciclo, de um momento de ruptura. Recentemente, em um artigo escrito para o jornal americano Washington Post, Fernando Henrique Cardoso se diz preocupara com as “condições revolucionárias” existentes no Brasil e que “os vingadores estão se preparando para cortar as cabeças dos poderosos”, e conclui afirmando que “se a história serve de guia, o fim do processo tende a ser a chegada de um líder providencial, salvador carismático ou homem forte que vem para pôr fim à desordem na terra”.

Não podemos prever o futuro. Só nos resta torcer para que essa revolução não ocorra nos moldes da Revolução Russa de 1917, inspirada no socialismo e nos valores seculares (o PT, por exemplo, prega uma radicalização a esquerda, caso vença a eleição de 2018), mas sim, usando como modelo a Revolução Americana de 1776, inspirada no liberalismo e nos valores judaico-cristãos. QUE DEUS SALVE O BRASIL!!!!!

sexta-feira, 27 de julho de 2018

AINDA SOBRE A CENSURA DO FACEBOOK A PÁGINAS DE DIREITAS

Por Rogério Linhares

Alguns pontos devem ser esclarecidos:

1) Por que somente páginas de direita foram canceladas? Páginas como Mídia Ninja, Brasil 247, Carta Capital, Catraca Livre, e muitas outras de esquerda, que são famosas por fake news, não foram censuradas.

2) Por que somente agora, poucos dias antes da eleição brasileira, fazem isso justo com perfis de direita? A intenção é interferir nas eleições 2018?

3) Quem censura o sensor ou quem vigia o vigia? Quem avaliará o avaliador? Quem provará que o analisador adotará critérios justos para cancelar um perfil? Se o avaliador for de uma corrente ideológica, quem poderá provar que ele não discriminará outras correntes? Quais os critérios para se definir um fake news? Para se ter uma ideia, um dos perfis censurados, o Jornal Livre, republica reportagens de outras fontes, como IstoÉ, Época, Veja, Folha de São Paulo, etc... Entretanto, ele foi censurado e as fontes originais não.

OUTROS PONTOS

a) O site INFOMONEY trouxe artigo mostrando que os fake news podem ser um pretexto para censura ideológica (Ver: https://www.infomoney.com.br/…/fake-news-mais-novo-pretexto…)

b) Segundo a Revista Exame o Ministério Público Federal deu 48 horas para o Facebook explicar as reais motivações da censura (Ver: https://exame.abril.com.br/…/mpf-cobra-explicacoes-do-face…/)

c) Ainda de acordo com a mesma publicação alguns deputados estão se inteirando mais sobre o caso para então verificarem a possibilidade de abrir uma CPI DO FACEBOOK para comprovar a censura, o que seria antidemocrático e antirrepublicano (Ver: https://exame.abril.com.br/…/coordenador-de-frente-parlame…/)

d) Ver também um texto que publiquei no meu Blog CONVERSA FRANCA denominado A HEGEMONIA DE ESQUERDA E AS FAKE NEWS (https://confran.blogspot.com/…/a-hegemonia-de-esquerda-e-os…)

SOBRE A CENSURA DO FACEBOOK A PÁGINAS DE DIREITA

Por Rogério Linhares
 
Há alguns dias vi inúmeras pessoas comemorando a censura de mais de 200 páginas do ativismo de direita. Isso me tez chegar a seguinte conclusão:

1) Muitas pessoas que vivem taxando os outros de intolerantes possuem dentre de si um forte traço autoritário. Tenho a convicção que não pestanejariam duas vezes para transformar o Brasil em uma Venezuela ou Nicarágua.

2) Em um Estado Democrático de Direito existe uma forte diferença entre direita e esquerda, a saber:

a) Enquanto a DIREITA adota o lema "não concordo com uma única palavra do que dizes, mas defenderei até a morte o vosso direito de dizê-lo".
b) A ESQUERDA assume que "não concordo com uma única palavra do que dizes, mas defenderei até a morte o vosso direito de ficar calado".

Liberdade de expressão não é defender somente aquilo que quero ouvir, mas também o direito de alguém falar o que não quero escutar. SE VOCÊ DEFENDE HOJE A CENSURA PARA SEUS ADVERSÁRIOS O PRÓXIMO A SER CENSURADO PODE SER VOCÊ!!!!!!

terça-feira, 24 de julho de 2018

A ESQUERDA E O “CIDADÃO DE BEM”

Por ROGÉRIO LINHARES

Uma coisa que aprendi, convivendo com inúmeros amigos esquerdistas, é que eles não aceitam bem a expressão “cidadão de bem” e quando a usam o fazem, quase sempre, em sentido pejorativo. Por que pensam assim? São basicamente dois os motivos:

1) Por que esta expressão remete ao “pequeno burguês”, isto é, aquele indivíduo que está preocupado apenas em trabalhar, estudar, praticar a sua religião, e, quando possível, ter momentos de lazer. Este sujeito não é perfeito e partindo da consciência de si mesmo, sabe que o mundo jamais será perfeito, exatamente por isso não está preocupado em fazer revoluções, mas apenas evoluir de baixo para cima por meio de muito esforço e determinação. Daí a aversão da esquerda por ele, pois esta pessoa não tem interesse em promover mudanças radicais da sociedade nas quais possa perder tudo que já conquistou com muito suor e lágrimas.

2) Por que, na concepção esquerdista, a principal causa de corrupção do homem é a sociedade. Rousseau afirmava que o homem é bom por natureza, mas a sociedade é que o corrompe. Essa visão sociológica equivocada da sociedade e do homem faz com que a esquerda acredite que todos, independentemente de qualquer situação, são culpados pelas injustiças e mazelas que existem no mundo. Portanto, aqueles que, embora de forma imperfeita, se dedicam a melhorar a si mesmos para assim mudar o mundo, são vistos de forma desdenhosa. O correto, para eles, é se esforçar para mudar o mundo e assim ser mudado no processo.

Assim sendo, o “cidadão de bem” é uma ameaça para os projetos de poder da esquerda. Embora este cidadão seja, no geral, ordeiro e pacifico, são vistos por eles como retrógrados, reacionários e até fascistas. Este “cidadão de bem” pode até ser um bom pai de família, um bom trabalhador e um cidadão exemplar no cumprimento das leis, mas se ousar discordar de algum ponto da agenda esquerdista ele será considerado um inimigo do “verdadeiro povo” e precisará ser silenciado ou extirpado a qualquer custo. SERÁ QUE ALGUM CIDADÃO DE BEM AINDA TEM CORAGEM DE APOIAR A ESQUERDA?

O SILÊNCIO DOS BONS

Por ROGÉRIO LINHARES

Certa vez Martin Luther King afirmou que o que mais lhe preocupava não era o grito dos maus, mas o silêncio dos bons. Hoje, enquanto os valores estão sendo destruídos e os pilares da civilização ruindo, vejo inúmeras pessoas boas que dizem que não querem se envolver com políticas ou discursos políticos. Muitos têm medo de se posicionarem e serem taxados de radicais.

É sempre bom lembrar que aqueles que nos chamam de radicais são os mesmos que defendem a legalização das drogas, do aborto, da prostituição, da autorização para menores de idade trocar de sexo sem a permissão dos pais, que defendem bandidos afirmando que são “vítimas da sociedade”, que invadem igrejas (com os seios de fora) para constranger padres e pastores, que lutam pela doutrinação ideológica em sala de aula e que se posicionam veementemente contra os valores judaico-cristãos.

Podemos imaginar o que acontecerá se aqueles que nos chamam de radicais triunfarem. Do que adiantará a nossa moderação se o triunfo deles significa o mal para todos, inclusive para nós e nossos filhos? O filosofo Olavo de Carvalho certa vez afirmou que toda moderação na luta contra o erro é um golpe contra a verdade. Que possamos nos posicionar e lutar por aquilo que acreditamos!!! Lembre-se do que Martin Luther King falou em um determinado discurso: “aqueles que não estão preparados para morrer por aquilo acredita também não estão preparados para viver”.

Edmund Burke, pensador do século XVIII, estava certo quando afirmou que o mal triunfa quando os bons se omitem.

O CRISTÃO IDEAL PARA ESQUERDA


Por ROGÉRIO LINHARES

O cristão ideal para a esquerda reverencia muito mais Karl Marx e o Capital do que Jesus Cristo e a Bíblia.

O cristão ideal para a esquerda interpreta o mundo a partir de um materialismo histórico dialético e nunca de uma ortodoxia cristocêntrica.

O cristão ideal para a esquerda se esforça para adaptar os fatos as suas crenças ideológicas, mas jamais as crenças ideológicas aos fatos.

O cristão ideal para a esquerda prega uma moralidade líquida (que se adapte as circunstâncias), mas nunca uma moralidade sólida (que perpassa todas as circunstâncias).

O cristão ideal para a esquerda não se preocupa com 60 mil homicídios por ano de pessoas inocentes, mas fica revoltadíssimo com a morte de qualquer bandido por parte das forças policiais.

O cristão ideal para a esquerda prefere tolerar o lobo e condenar as ovelhas, pois luta para desarmar o cidadão de bem mesmo sabendo que os bandidos jamais se desarmarão.

O CRISTÃO IDEAL PARA A ESQUERDA É O CONTRARIO DO VERDADEIRO CRISTÃO, E PORTANTO, UM HEREGE

REFLEXÃO SOBRE O DESARMAMENTO


Por ROGÉRIO LINHARES

Por que sou contra o desarmamento da população e a favor que o cidadão possa exercer o seu direito de legitima defesa? São dois os motivos:

a) O POLÍTICO: Existe um interesse político de concentrar o poder nas mãos do Estado. Por que será que todo ditador quando chega ao poder a primeira coisa que faz é desarmar a população? Foi isso que aconteceu com Hitler, Stalin, Mao Tsé Tung, Fidel Castro e mais recentemente o ditador Nicolás Maduro da Venezuela. Não é coincidência que o primeiro presidente brasileiro a fazer um desarmamento da população foi o ditador Getulio Vargas. Isso é fácil de deduzir, pois uma população desarmada é uma população que não fará resistência, pelo menos significativa, ao ditador. No livro HITLER E O DESARMAMENTO dá para compreender por que os judeus foram facilmente dominados pelos nazistas.

b) O SOCIAL: Ao contrario do que se dizem por aí que mais armas significa mais violência, os estudos sérios sobre o assunto demonstram o oposto (ver os livros VIOLÊNCIA E ARMAS de Joyce Malcoln e o PRECONCEITO CONTRA AS ARMAS de John Lott). Vejam o caso da Suíça e dos EUA, que são países extremamente armados e onde os índices de homicídios são baixíssimos. Na suíça o índice de homicídio é de 0,5 por 100 mil habitantes e o dos EUA é de 4 por 100 mil habitantes. O índice do Brasil é de 32 por 100 mil habitantes. Segundo a ONU quando o índice de homicídio passa de 10 por 100 mil habitantes a violência é considerada epidêmica. Entretanto, alguém pode argumentar: mas a Suíça e os EUA são diferentes, o Brasil se encontra em outro contexto!!!!! Ok, peguemos como exemplo o caso do Paraguai, que tem um nível social igual ao nosso. Em relação ao porte legal de armas, o Paraguai tem uma das legislações menos restritivas dos países da América do Sul e lá o índice de homicídio é de apenas 7,9 por 100 mil habitantes. Peguemos também o Brasil da década de 80 quando era mais fácil para um cidadão ter uma arma legal; nesse período o índice de homicídio era apenas de 11 por 100 mil habitantes. A conclusão lógica é que o desarmamento só desarma o cidadão de bem e não o bandido, pois este, por ser um fora da lei, continuará andando fora da lei com a existência de uma lei de desarmamento. Aí alguém pode argumentar: então vamos voltar ao Velho Oeste? Quem dera, segundo Bené Barbosa , autor do livro MENTIRAM PRA MIM SOBRE O DESARMAMENTO, a taxa de homicídio do Velho Oeste Americano era apenas 1,5 por 100 mil habitantes. 

Caso as leis brasileiras se tornassem menos restritivas ao porte legal de armas as pessoas não passariam a adquiri-las como se compra balas no supermercado. Haveriam uma série de requisitos, tais como: 1) Análise psicotécnica, para avaliar se uma pessoa tem uma tendência a violência; 2) Ficha limpa, para verificar se a pessoa tem alguma passagem pela polícia; 3) Curso de tiro, para aprender a manusear a arma e usá-la no momento certo; 4) Residência e emprego fixo, para ser mais fácil as autoridades encontrá-lo caso cometa algum ilícito.

O Estatuto do Desarmamento foi criado em 2003 como uma forma de diminuir as taxas crescentes de homicídios no Brasil. Todavia, não foi o que aconteceu. No ano anterior a criação do Estatuto o índice de homicídios no Brasil estava em 49 mil por ano. Hoje o índice de homicídio passa dos 60 mil. TUDO ISSO DEMONSTRA O COMPLETO FRACASSO DA ATUAL POLÍTICA DE SEGURANÇA PÚBLICA ENVOLVENDO O DESARMAMENTO

domingo, 29 de abril de 2018

A HEGEMONIA DE ESQUERDA E AS FAKE NEWS


Por Rogério Linhares

Segundo o dicionário, hegemonia é o mesmo que “supremacia, domínio, poder que algo ou alguém exerce em relação aos demais”. Entretanto, Flavio Morgenstern (autor do livro Por Trás da Máscara e articulista do site Senso Incomum) dá uma definição mais próxima da realidade, segundo ele, hegemonia é “um modelo de construir a sociedade com um pensamento único, impossibilitando qualquer outra interpretação da realidade”.

A esquerda mundial sempre desejou ter hegemonia. Antes da Segunda Guerra Mundial ela buscava hegemonia pela tomada violenta do poder (tendo como inspiração a Revolução Russa de 1917). Após a guerra, pela influencia do italiano Antonio Gramsci e da Escola de Frankfurt, esta estratégia foi mudando aos poucos para o estabelecimento de uma supremacia cultural que favorecesse no futuro uma superioridade política.

No Brasil, ficou mais que provado a intenção da esquerda em se tornar o “Moderno Príncipe ” (Gramsci). Em 2007, no início do segundo mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, o PT lançou o “Livro de Resoluções do 3º Congresso Nacional do PT”. Nele o partido afirmava que “é internacionalista, anti-imperialista e socialista...” e que “...Busca construir, em escala internacional, uma nova HEGEMONIA, baseada no multilateralismo”(pag. 138) ainda de acordo com a mesma publicação o “ socialismo petista é fundado na democracia: como projeto dependente da vontade livre dos cidadãos e cidadãs, cuja realização se alicerça em uma nova HEGEMONIA na sociedade e no Estado”(pag. 17).

A hegemonia conquistado ainda na Ditadura Militar pelos fieis de Marx, com a tomada da grande mídia, do sistema educacional e do mundo cultural (que se consolidou com a chegado de Lula ao poder em 2003), está gravemente fragilizado com o advento da internet e das redes sociais. Antes a esquerda reinava incólume e intocável. Entretanto, com o surgimento destas novas plataformas de comunicação o domínio sobre as consciências, antes impenetrável, está cada vez mais debilitada.

Antes da eleição de Donald Trump, em 2016 (nos EUA), a esquerda não se preocupava com fake news (notícias falsas). Entretanto, de uma hora para outro, o combate as noticias falsas se tornou a prioridade nº 01 deles no Brasil e no mundo. Por que isso somente agora? A resposta pode está no medo de perder a hegemonia social e deixar de ter o poder de construir narrativas que lhes possibilite a canonização de si mesmos. Quando eles estavam no poder não viam problemas nos fake news. Só para se ter uma ideia, nas ultimas eleições o PT foi mestre em produzir noticias falsas por intermédio dos MAVs (Militância em Ambientes Virtuais) e nunca se preocuparam com isso.

A verdade é que a esquerda não sabe conviver com o contraditório, são impositivos e autoritários. Mesmo possuindo o controle da grande mídia, do sistema educacional e do meio cultural querem censurar as redes sociais, usando como álibi as fake news, para assim evitar a livre circulação de ideias que possam de alguma forma se contrapor aos seus interesses de poder.

Algumas pessoas, se dizendo “isentas” e “neutras”, afirmam que não é mais adequado dividir o mundo entre direita e esquerda, segundo eles o correto é ser pragmático, isto é, adotar aquilo que for melhor (tanto da direita ou como da esquerda). Jean Paul Sartre, numa época em que a esquerda ainda não possuía a hegemonia que tem hoje, afirmou que “se uma pessoa diz que não existe nem direita e nem esquerda é por que com certeza ele é de direita”. Entretanto, isso se inverteu, atualmente a esquerda goza de hegemonia (especialmente cultural),no presente o mais correto seria dizer que “se uma pessoa afirma que não existe nem direita e nem esquerda, é por que com certeza ele é de esquerda”.

sábado, 28 de abril de 2018

POR QUE O CRISTIANISMO É INCOMPATÍVEL COM O MARXISMO



Por Rogerio Linhares

Será possível ser marxista (socialista ou comunista) e ao mesmo tempo ser cristão (católico, evangélico ou outro segmento)?

A expressão cristão marxista é uma autocontradição, pois ser um implica ser o oposto do outro. É como se falar em “frio quente”, “longe perto” ou “bonito feio”. Vejamos algumas diferenças:

CRISTÃO: acredita que existe verdades absolutas, especialmente as verdades metafísicas.
MARXISTA: acredita que toda verdade é relativa, independentemente de qualquer coisa.

CRISTÃO: acredita que muitos valores e costumes não podem ser relativizados sob o risco de voltarmos ao barbarismo. Exatamente por isso ele é contra:
  • O aborto
  • A legalização das drogas
  • A legalização da prostituição
  • A relativização da pedofilia
  • Etc...
MARXISTA: acredita que todos os valores e costumes, que são construções sociais, precisam se adaptar aos tempos para ser mais “justa” e “inclusiva”. Exatamente por isso ele é a favor:

  • Do aborto
  • Da legalização das drogas
  • Da legalização da prostituição
  • Da relativização da pedofilia
  • Etc...

CRISTÃO: acredita que o homem é mal por natureza e por isso corrompe a sociedade.
MARXISTA: acredita que o homem é bom por natureza, mas é corrompido pela sociedade.

CRISTÃO: acredita que cada indivíduo é responsável por suas ações.
MARXISTA: acredita que cada ação é influenciada pela sociedade, dessa forma e indiretamente, a sociedade é responsável por nossas ações.

CRISTÃO: acredita que a melhor maneira de transformar a sociedade é por meio da piedade, pois primeiro deve transformar a si mesmo para depois transformar o mundo.
MARXISTA: acredita que a melhor maneira de transformar a sociedade é por meio da autopiedade e da autocomiseração, isto é, da vitimização exacerbada. Pois isso lhe dará poder para aprovar leis e projetos de seu interesse.

CRISTÃO: acredita que todos devem dar o seu melhor tendo a consciência que jamais atingiremos uma sociedade perfeita nesta vida. Para ele o PARAÍSO só é possível no pós-vida.
MARXISTA: acredita que todos devem dar o seu melhor para conseguir uma sociedade perfeita ainda nesta vida. Para ele o PARAÍSO é possível ainda nesta vida.

RESUMINDO: Embora o Cristianismo e o Marxismo tenham em comum o desejo por uma sociedade melhor, a “sociedade melhor” idealizada pelo marxista é totalmente diferente da “sociedade melhor” pensada pelo cristão.