Por ROGÉRIO LINHARES
Por que sou contra o desarmamento da população e a favor que o cidadão
possa exercer o seu direito de legitima defesa? São dois os motivos:
a) O POLÍTICO: Existe um interesse político de concentrar o poder nas
mãos do Estado. Por que será que todo ditador quando chega ao poder a
primeira coisa que faz é desarmar a população? Foi isso que aconteceu
com Hitler, Stalin, Mao Tsé Tung, Fidel Castro e mais recentemente o
ditador Nicolás Maduro da Venezuela. Não é coincidência que o primeiro
presidente brasileiro a fazer um desarmamento da população foi o ditador
Getulio Vargas. Isso é fácil de deduzir, pois uma população desarmada é
uma população que não fará resistência, pelo menos significativa, ao
ditador. No livro HITLER E O DESARMAMENTO dá para compreender por que os
judeus foram facilmente dominados pelos nazistas.
b) O SOCIAL:
Ao contrario do que se dizem por aí que mais armas significa mais
violência, os estudos sérios sobre o assunto demonstram o oposto (ver os
livros VIOLÊNCIA E ARMAS de Joyce Malcoln e o PRECONCEITO CONTRA AS
ARMAS de John Lott). Vejam o caso da Suíça e dos EUA, que são países
extremamente armados e onde os índices de homicídios são baixíssimos. Na
suíça o índice de homicídio é de 0,5 por 100 mil habitantes e o dos EUA
é de 4 por 100 mil habitantes. O índice do Brasil é de 32 por 100 mil
habitantes. Segundo a ONU quando o índice de homicídio passa de 10 por
100 mil habitantes a violência é considerada epidêmica. Entretanto,
alguém pode argumentar: mas a Suíça e os EUA são diferentes, o Brasil se
encontra em outro contexto!!!!! Ok, peguemos como exemplo o caso do
Paraguai, que tem um nível social igual ao nosso. Em relação ao porte
legal de armas, o Paraguai tem uma das legislações menos restritivas dos
países da América do Sul e lá o índice de homicídio é de apenas 7,9 por
100 mil habitantes. Peguemos também o Brasil da década de 80 quando era
mais fácil para um cidadão ter uma arma legal; nesse período o índice
de homicídio era apenas de 11 por 100 mil habitantes. A conclusão lógica
é que o desarmamento só desarma o cidadão de bem e não o bandido, pois
este, por ser um fora da lei, continuará andando fora da lei com a
existência de uma lei de desarmamento. Aí alguém pode argumentar: então
vamos voltar ao Velho Oeste? Quem dera, segundo Bené Barbosa , autor do
livro MENTIRAM PRA MIM SOBRE O DESARMAMENTO, a taxa de homicídio do
Velho Oeste Americano era apenas 1,5 por 100 mil habitantes.
Caso as
leis brasileiras se tornassem menos restritivas ao porte legal de armas
as pessoas não passariam a adquiri-las como se compra balas no
supermercado. Haveriam uma série de requisitos, tais como: 1) Análise
psicotécnica, para avaliar se uma pessoa tem uma tendência a violência;
2) Ficha limpa, para verificar se a pessoa tem alguma passagem pela
polícia; 3) Curso de tiro, para aprender a manusear a arma e usá-la no
momento certo; 4) Residência e emprego fixo, para ser mais fácil as
autoridades encontrá-lo caso cometa algum ilícito.
O Estatuto do
Desarmamento foi criado em 2003 como uma forma de diminuir as taxas
crescentes de homicídios no Brasil. Todavia, não foi o que aconteceu. No
ano anterior a criação do Estatuto o índice de homicídios no Brasil
estava em 49 mil por ano. Hoje o índice de homicídio passa dos 60 mil.
TUDO ISSO DEMONSTRA O COMPLETO FRACASSO DA ATUAL POLÍTICA DE SEGURANÇA
PÚBLICA ENVOLVENDO O DESARMAMENTO
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