sexta-feira, 27 de julho de 2018

AINDA SOBRE A CENSURA DO FACEBOOK A PÁGINAS DE DIREITAS

Por Rogério Linhares

Alguns pontos devem ser esclarecidos:

1) Por que somente páginas de direita foram canceladas? Páginas como Mídia Ninja, Brasil 247, Carta Capital, Catraca Livre, e muitas outras de esquerda, que são famosas por fake news, não foram censuradas.

2) Por que somente agora, poucos dias antes da eleição brasileira, fazem isso justo com perfis de direita? A intenção é interferir nas eleições 2018?

3) Quem censura o sensor ou quem vigia o vigia? Quem avaliará o avaliador? Quem provará que o analisador adotará critérios justos para cancelar um perfil? Se o avaliador for de uma corrente ideológica, quem poderá provar que ele não discriminará outras correntes? Quais os critérios para se definir um fake news? Para se ter uma ideia, um dos perfis censurados, o Jornal Livre, republica reportagens de outras fontes, como IstoÉ, Época, Veja, Folha de São Paulo, etc... Entretanto, ele foi censurado e as fontes originais não.

OUTROS PONTOS

a) O site INFOMONEY trouxe artigo mostrando que os fake news podem ser um pretexto para censura ideológica (Ver: https://www.infomoney.com.br/…/fake-news-mais-novo-pretexto…)

b) Segundo a Revista Exame o Ministério Público Federal deu 48 horas para o Facebook explicar as reais motivações da censura (Ver: https://exame.abril.com.br/…/mpf-cobra-explicacoes-do-face…/)

c) Ainda de acordo com a mesma publicação alguns deputados estão se inteirando mais sobre o caso para então verificarem a possibilidade de abrir uma CPI DO FACEBOOK para comprovar a censura, o que seria antidemocrático e antirrepublicano (Ver: https://exame.abril.com.br/…/coordenador-de-frente-parlame…/)

d) Ver também um texto que publiquei no meu Blog CONVERSA FRANCA denominado A HEGEMONIA DE ESQUERDA E AS FAKE NEWS (https://confran.blogspot.com/…/a-hegemonia-de-esquerda-e-os…)

SOBRE A CENSURA DO FACEBOOK A PÁGINAS DE DIREITA

Por Rogério Linhares
 
Há alguns dias vi inúmeras pessoas comemorando a censura de mais de 200 páginas do ativismo de direita. Isso me tez chegar a seguinte conclusão:

1) Muitas pessoas que vivem taxando os outros de intolerantes possuem dentre de si um forte traço autoritário. Tenho a convicção que não pestanejariam duas vezes para transformar o Brasil em uma Venezuela ou Nicarágua.

2) Em um Estado Democrático de Direito existe uma forte diferença entre direita e esquerda, a saber:

a) Enquanto a DIREITA adota o lema "não concordo com uma única palavra do que dizes, mas defenderei até a morte o vosso direito de dizê-lo".
b) A ESQUERDA assume que "não concordo com uma única palavra do que dizes, mas defenderei até a morte o vosso direito de ficar calado".

Liberdade de expressão não é defender somente aquilo que quero ouvir, mas também o direito de alguém falar o que não quero escutar. SE VOCÊ DEFENDE HOJE A CENSURA PARA SEUS ADVERSÁRIOS O PRÓXIMO A SER CENSURADO PODE SER VOCÊ!!!!!!

terça-feira, 24 de julho de 2018

A ESQUERDA E O “CIDADÃO DE BEM”

Por ROGÉRIO LINHARES

Uma coisa que aprendi, convivendo com inúmeros amigos esquerdistas, é que eles não aceitam bem a expressão “cidadão de bem” e quando a usam o fazem, quase sempre, em sentido pejorativo. Por que pensam assim? São basicamente dois os motivos:

1) Por que esta expressão remete ao “pequeno burguês”, isto é, aquele indivíduo que está preocupado apenas em trabalhar, estudar, praticar a sua religião, e, quando possível, ter momentos de lazer. Este sujeito não é perfeito e partindo da consciência de si mesmo, sabe que o mundo jamais será perfeito, exatamente por isso não está preocupado em fazer revoluções, mas apenas evoluir de baixo para cima por meio de muito esforço e determinação. Daí a aversão da esquerda por ele, pois esta pessoa não tem interesse em promover mudanças radicais da sociedade nas quais possa perder tudo que já conquistou com muito suor e lágrimas.

2) Por que, na concepção esquerdista, a principal causa de corrupção do homem é a sociedade. Rousseau afirmava que o homem é bom por natureza, mas a sociedade é que o corrompe. Essa visão sociológica equivocada da sociedade e do homem faz com que a esquerda acredite que todos, independentemente de qualquer situação, são culpados pelas injustiças e mazelas que existem no mundo. Portanto, aqueles que, embora de forma imperfeita, se dedicam a melhorar a si mesmos para assim mudar o mundo, são vistos de forma desdenhosa. O correto, para eles, é se esforçar para mudar o mundo e assim ser mudado no processo.

Assim sendo, o “cidadão de bem” é uma ameaça para os projetos de poder da esquerda. Embora este cidadão seja, no geral, ordeiro e pacifico, são vistos por eles como retrógrados, reacionários e até fascistas. Este “cidadão de bem” pode até ser um bom pai de família, um bom trabalhador e um cidadão exemplar no cumprimento das leis, mas se ousar discordar de algum ponto da agenda esquerdista ele será considerado um inimigo do “verdadeiro povo” e precisará ser silenciado ou extirpado a qualquer custo. SERÁ QUE ALGUM CIDADÃO DE BEM AINDA TEM CORAGEM DE APOIAR A ESQUERDA?

O SILÊNCIO DOS BONS

Por ROGÉRIO LINHARES

Certa vez Martin Luther King afirmou que o que mais lhe preocupava não era o grito dos maus, mas o silêncio dos bons. Hoje, enquanto os valores estão sendo destruídos e os pilares da civilização ruindo, vejo inúmeras pessoas boas que dizem que não querem se envolver com políticas ou discursos políticos. Muitos têm medo de se posicionarem e serem taxados de radicais.

É sempre bom lembrar que aqueles que nos chamam de radicais são os mesmos que defendem a legalização das drogas, do aborto, da prostituição, da autorização para menores de idade trocar de sexo sem a permissão dos pais, que defendem bandidos afirmando que são “vítimas da sociedade”, que invadem igrejas (com os seios de fora) para constranger padres e pastores, que lutam pela doutrinação ideológica em sala de aula e que se posicionam veementemente contra os valores judaico-cristãos.

Podemos imaginar o que acontecerá se aqueles que nos chamam de radicais triunfarem. Do que adiantará a nossa moderação se o triunfo deles significa o mal para todos, inclusive para nós e nossos filhos? O filosofo Olavo de Carvalho certa vez afirmou que toda moderação na luta contra o erro é um golpe contra a verdade. Que possamos nos posicionar e lutar por aquilo que acreditamos!!! Lembre-se do que Martin Luther King falou em um determinado discurso: “aqueles que não estão preparados para morrer por aquilo acredita também não estão preparados para viver”.

Edmund Burke, pensador do século XVIII, estava certo quando afirmou que o mal triunfa quando os bons se omitem.

O CRISTÃO IDEAL PARA ESQUERDA


Por ROGÉRIO LINHARES

O cristão ideal para a esquerda reverencia muito mais Karl Marx e o Capital do que Jesus Cristo e a Bíblia.

O cristão ideal para a esquerda interpreta o mundo a partir de um materialismo histórico dialético e nunca de uma ortodoxia cristocêntrica.

O cristão ideal para a esquerda se esforça para adaptar os fatos as suas crenças ideológicas, mas jamais as crenças ideológicas aos fatos.

O cristão ideal para a esquerda prega uma moralidade líquida (que se adapte as circunstâncias), mas nunca uma moralidade sólida (que perpassa todas as circunstâncias).

O cristão ideal para a esquerda não se preocupa com 60 mil homicídios por ano de pessoas inocentes, mas fica revoltadíssimo com a morte de qualquer bandido por parte das forças policiais.

O cristão ideal para a esquerda prefere tolerar o lobo e condenar as ovelhas, pois luta para desarmar o cidadão de bem mesmo sabendo que os bandidos jamais se desarmarão.

O CRISTÃO IDEAL PARA A ESQUERDA É O CONTRARIO DO VERDADEIRO CRISTÃO, E PORTANTO, UM HEREGE

REFLEXÃO SOBRE O DESARMAMENTO


Por ROGÉRIO LINHARES

Por que sou contra o desarmamento da população e a favor que o cidadão possa exercer o seu direito de legitima defesa? São dois os motivos:

a) O POLÍTICO: Existe um interesse político de concentrar o poder nas mãos do Estado. Por que será que todo ditador quando chega ao poder a primeira coisa que faz é desarmar a população? Foi isso que aconteceu com Hitler, Stalin, Mao Tsé Tung, Fidel Castro e mais recentemente o ditador Nicolás Maduro da Venezuela. Não é coincidência que o primeiro presidente brasileiro a fazer um desarmamento da população foi o ditador Getulio Vargas. Isso é fácil de deduzir, pois uma população desarmada é uma população que não fará resistência, pelo menos significativa, ao ditador. No livro HITLER E O DESARMAMENTO dá para compreender por que os judeus foram facilmente dominados pelos nazistas.

b) O SOCIAL: Ao contrario do que se dizem por aí que mais armas significa mais violência, os estudos sérios sobre o assunto demonstram o oposto (ver os livros VIOLÊNCIA E ARMAS de Joyce Malcoln e o PRECONCEITO CONTRA AS ARMAS de John Lott). Vejam o caso da Suíça e dos EUA, que são países extremamente armados e onde os índices de homicídios são baixíssimos. Na suíça o índice de homicídio é de 0,5 por 100 mil habitantes e o dos EUA é de 4 por 100 mil habitantes. O índice do Brasil é de 32 por 100 mil habitantes. Segundo a ONU quando o índice de homicídio passa de 10 por 100 mil habitantes a violência é considerada epidêmica. Entretanto, alguém pode argumentar: mas a Suíça e os EUA são diferentes, o Brasil se encontra em outro contexto!!!!! Ok, peguemos como exemplo o caso do Paraguai, que tem um nível social igual ao nosso. Em relação ao porte legal de armas, o Paraguai tem uma das legislações menos restritivas dos países da América do Sul e lá o índice de homicídio é de apenas 7,9 por 100 mil habitantes. Peguemos também o Brasil da década de 80 quando era mais fácil para um cidadão ter uma arma legal; nesse período o índice de homicídio era apenas de 11 por 100 mil habitantes. A conclusão lógica é que o desarmamento só desarma o cidadão de bem e não o bandido, pois este, por ser um fora da lei, continuará andando fora da lei com a existência de uma lei de desarmamento. Aí alguém pode argumentar: então vamos voltar ao Velho Oeste? Quem dera, segundo Bené Barbosa , autor do livro MENTIRAM PRA MIM SOBRE O DESARMAMENTO, a taxa de homicídio do Velho Oeste Americano era apenas 1,5 por 100 mil habitantes. 

Caso as leis brasileiras se tornassem menos restritivas ao porte legal de armas as pessoas não passariam a adquiri-las como se compra balas no supermercado. Haveriam uma série de requisitos, tais como: 1) Análise psicotécnica, para avaliar se uma pessoa tem uma tendência a violência; 2) Ficha limpa, para verificar se a pessoa tem alguma passagem pela polícia; 3) Curso de tiro, para aprender a manusear a arma e usá-la no momento certo; 4) Residência e emprego fixo, para ser mais fácil as autoridades encontrá-lo caso cometa algum ilícito.

O Estatuto do Desarmamento foi criado em 2003 como uma forma de diminuir as taxas crescentes de homicídios no Brasil. Todavia, não foi o que aconteceu. No ano anterior a criação do Estatuto o índice de homicídios no Brasil estava em 49 mil por ano. Hoje o índice de homicídio passa dos 60 mil. TUDO ISSO DEMONSTRA O COMPLETO FRACASSO DA ATUAL POLÍTICA DE SEGURANÇA PÚBLICA ENVOLVENDO O DESARMAMENTO