A deputada Manuela D’Ávila é do PCdoB, aquele com forte cheiro de naftalina, que ainda defende o comunismo em pleno século 21, que chegou a mandar até carta de apoio para o psicopata da Coreia do Norte, que agora resolveu eliminar o próprio tio usando-o como comida de cachorro. Mas Manuela é também mulher, de feições atraentes segundo os padrões nacionais, e vaidosa.
Por isso ela está fazendo poses toda maquiada na revista Marie Claire, item de consumo de muita patricinha entediada na hora de fazer as unhas e escovar o cabelo no salão chique. Há uma entrevista onde a deputada faz o que a esquerda faz melhor, ou seja, faz-se de vítima, em seu caso do machismo, em um país com uma presidente mulher, várias ministras mulheres, e mais da metade do mercado de trabalho ocupado por… mulheres!
Ela mesma é líder de seu minúsculo e jurássico partido na Câmara, mas ainda assim se faz de vítima de um machismo difuso e predominante, pois relata um caso com um deputado. Assim funciona a esquerda, hoje e sempre. O tom messiânico está presente também:
"Dá vontade de ir embora. Mas estou na política porque quero mudar o mundo. Tem mulheres que apanham por causa desse tipo de pensamento".
Sempre que escuto um esquerdista dizendo que pretende “mudar o mundo” tenho fortes calafrios. Não posso evitar. É que, ao contrário da imensa maioria da esquerda, eu li os livros de história e sei o que essa gente imbuída desse tipo de missão trouxe para o mundo. Não é algo bonito de se ver…
Manuela quer voltar para Porto Alegre e viver com seu novo marido. Diz ela:
"Posso morar na minha cidade? Posso ser mais feliz com meu marido? Há 10 anos eu viajo um monte e agora não quero mais. É crime eu querer ser mais feliz e também fazer política? Acho que dá pra conciliar".
Até onde sei, ninguém lhe impede disso. Ela é livre para escolher fazer o que bem quiser com sua vida. Mas, em termos gerais, de acordo com a própria cartilha comunista e o histórico dos “partidões”, a resposta seria um sonoro não. Ser feliz individualmente, colocar os próprios anseios acima dos interesses do Partido ou da classe, isso é heresia de burguês!
Se Manuela conhecesse mais a fundo a história do comunismo, saberia disso. Essa coisa de “buscar a felicidade individual” é algo bem liberal, burguês e capitalista. Coisa de gente que até encontra prazer na “leitura” da Marie Claire. Coisa de “alienados” da pequena-burguesia, que jamais seriam engajados na causa comunista. Decida-se, Manuela! És comunista mesmo, ou apenas mais uma ilustre representante de nossa esquerda caviar hipócrita?
FONTE: Veja.com/Rodrigo Constantino
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