Por Rogério Linhares
“A
violência comunista não foi mera aberração da psique eslava, mas sim algo
diabolicamente inerente à engenharia social marxista, que, querendo reformar o
homem pela força, transforma os dissidentes primeiro em inimigos, e depois em
vítimas.” (ROBERTO CAMPOS)
Acredito
que todo homem tem o dever moral de ser contra o que acredita ser mal e falso,
mesmo que isso tenha um alto custo pessoal. Alguns tem a força interior que os
torna inabaláveis as críticas e estão dispostos a morrerem pelo que acredita.
Esses indivíduos preferem a pressão da luta que a vergonha de não ter tomado
posição.
Não
quero conviver com a vergonha de não ter me posicionado em favor daquilo que
acredito. O meu antimarxismo foi fruto de uma profunda reflexão sobre o tema.
Nos últimos anos tenho lido uma quantidade de livros e artigos suficientes para
afirmar, sem a menor sombra de dúvida, que as ideias de Marx e companhia só
levaram ao caos, a destruição, a morte, a fome e a miséria. Vamos aos fatos:
1)
O marxismo sempre se utilizou do “canto da sereia” socialista de lutar pelos
pobres e oprimidos em nome de uma sociedade mais justa para todos. Imbuídos
dessa crença, os marxistas se julgaram moralmente superiores e acreditaram que
seriam justificados por qualquer ato, por mais indigno que fosse, para realizar
este sonho. O resultado, segundo o LIVRO NEGRO DO COMUNISMO, foram os mais de
100 milhões de mortes em todo o mundo, pois quem discordasse da maneira como
este sonho deveria ser realizado teria que ser eliminado como “inimigo do povo”. Alain
Bensanson, no livro A INFELICIDADE DO SÉCULO, afirma que o nazismo e o
comunismo são “irmãos heterozigotos” e que o comunismo consegui ser pior do que
o nazismo pois soube como ninguém tingir o seu mal com as cores do bem, ou
seja, em nome de um suposto mundo melhor tudo era permitido. Como exemplo,
temos a entrevista de Eric Hobsbawm (historiador marxista) a Michael Ignatieff
(jornalista). Michael perguntou a Eric se “a morte de 15 a 20 milhões de
pessoas seria justificada caso fizesse nascer uma manhã radiante” e este
respondeu simplesmente que sim. ( Vê o link: https://www.youtube.com/watch?v=bzZIxZ3d-Yc)
2)
Os marxistas disfarçam o discurso de ódio sob a pregação da luta de classes.
Segundo André Glucksmann, no livro O DISCURSO DE ÓDIO, duas coisas caracterizam
uma mensagem de ódio: primeiro, a escolha de um bode expiatório para lançar
sobre ele a culpa de todos o males que lhe acomete, e; segundo, a justificativa
moral para se empregar qualquer meio possível contra este bode expiatório. Com
base nisso, os marxistas dividiram a sociedade entre oprimidos e opressores,
onde os supostamente oprimidos são incentivados a usar todo e qualquer meio de
ação contra os supostos opressores. Hoje vivemos num período em que o filosofo
Luiz Filipe Pondé chamou de a ERA DO RESSENTIMENTO onde todos estão contra
todos, isto é, o negro contra o branco, o hétero contra o homo, os ateus contra
religiosos, filhos contra pais, alunos contra professores, nordestinos contra
sulistas, mulheres contra homens e assim por diante. Dividir pra conquistar eis
a estratégia!!!!!!
3)
Os marxistas são antirreligiosos, e em especial anticristãos. Começa com Marx
que afirmava que a religião era o ÓPIO DO POVO, passa por Antonio Gramsci que
dizia que para o marxismo triunfar era necessário destruir a moral
judaico-cristã e continua por todos os principais intelectuais orgânicos do movimento,
com algumas raras exceções, como por exemplo, a teologia da libertação que
tenta adulterar o cristianismo fazendo o casamento de Jesus com Marx. Falar em
cristão marxista é tão incompatível quanto falar em cristão muçulmano. Enquanto
o cristão autentico subordina a ideologia a teologia, o cristão marxista
subordina a teologia a ideologia. Só para contextualizar, recentemente durante
a exibição do documentário “Os jardins das Aflições”, sobre a vida e obra do
filósofo Olavo de Carvalho (na Universidade Federal da Bahia) muitos marxistas
protestaram contra o evento e em um de seus cartazes estava escrito “morte aos
cristãos”. (Vê link: https://www.facebook.com/CanetaDesesquerdizadora/videos/501598843557391/)
4)
Os marxistas, seguindo as ideias de Antonio Gramsci (de destruição da moral
judaico-cristã), tentam a todo o custo perverter os atuais valores. Vejamos:
•
Enquanto a moral judaico-cristã considera errado a prostituição, os marxistas
querem legalizá-la.
•
Enquanto a moral judaico-cristã considera errado o aborto, os marxistas tentam
torná-la uma prática comum..
•
Enquanto a moral judaico-cristã considera errado o uso de drogas, os marxistas
ambicionam fazer com que o uso delas seja comum, especialmente da maconha.
•
Enquanto a moral judaico-cristã considera errada a pedofilia, os marxistas
(atualmente não todos) aspiram relativizá-la. (Exemplos QUEERMUSEU e MAM-SP)
•
Enquanto a moral judaico-cristã enfatiza a responsabilidade individual de
nossas ações, os marxistas jogam a culpa das nossas ações na sociedade.
•
Enquanto a moral judaico-cristã promove a piedade, os marxistas incentivam a
auto-piedade e a autocomiseração, ou seja, a vitimização exacerbada.
•
Enquanto a moral judaico-cristã incentiva o esforço próprio e a meritocracia
(pois “cada um deve receber segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou o
bem ou o mal” 2 Co 5.10), os marxistas incentivam a dependência de terceiros,
especialmente do governo.
•
Enquanto a moral judaico-cristã tenta desenvolver um individuo com escrúpulos
(princípios), os marxistas desdenham deles. Citando Nelson Rodrigues: “Para o
comunista, o que nós chamamos de dignidade é um preconceito burguês. Para o
comunista, o pequeno burguês é um idiota absoluto justamente porque tem
escrúpulos”
Para
uma análise mais profunda sobre a mentalidade “marxista”aconselho a leitura do
livro A MENTE ESQUERDISTA: AS CAUSAS PSICOLÓGICAS DA LOUCURA POLÍTICA do
psiquiatra norte-americano Lyle Rossiter.
É
do escritor e estudioso Louis Fischer o desenvolvimento do conceito KRONSTADT.
Para ele KRONSTADT é o momento de decisão moral em que uma pessoa passa de ex-marxista
para um antimarxismo. Esse momento é fruto de uma profunda reflexão moral de si
mesmo, além disso é um momento particularmente dramático que para uns acontecem
cedo e para outros só nas derradeiros horas. Só para contextualizar, Kronstadt
era uma fortaleza soviética na Finlândia que em 1921 se rebelou contra o
Bolchevismo da URSS. A rebelião foi brutalmente reprimida por Lênin com um
banho de sangue, embora as pessoas da fortaleza tenham sido camaradas na
REVOLUÇÃO 1917. Muitos comunistas sérios da época decidiram, depois de
KRONSTADT, rompê definitivamente com o marxismo, daí a expressão momento
KRONSTADT. Para quem não sabe, fui petista-marxista por muito tempo.
Entretanto, este meu momento dramático de ruptura total e irreversível com as
ideias de Marx ocorreu em 2010, durante o período do MENSALÃO DO PT. Enquanto
tínhamos a certeza da corrupção dos envolvidos, o partido falava que os
mensaleiros eram “perseguidos políticos”, “pessoas de bem” e “guerreiros do
povo brasileiro”. Não deu mais, foi à gota d’água!!!!!
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