sábado, 29 de dezembro de 2012

Mulheres retiram o dedinho para poder usar salto sem desconforto

Nova moda entre mulheres dos EUA é mutilar o próprio pé para usar o sapato sem aquela sensação de desconforto


    Muitas mulheres nutrem uma verdadeira obsessão por sapatos – e o salto alto costuma ser o fetiche definitivo. Com ele, as mulheres chamam atenção do sexo oposto, despertam a inveja nas semelhantes e se sentem elegantes. Só tem um probleminha: dói e dói bastante. Como conciliar a beleza com a dor? 

   Uma cirurgia plástica em uma parte do corpo que fica escondida quase o tempo todo parece coisa de maluco, mas a mulherada dos EUA vem curtindo a ideia. São 3 os procedimentos mais procurados: retirar o dedinho, diminuir o tamanho de algum dedo ou injetar colágeno na parte da sola do pé perto dos dedos, na tentativa de deixar a sola mais acolchoada e ter um fim de dia menos dolorido.

   De acordo com a Associação Americana De Podologia Médica, cerca de 87% das mulheres do país sofrem algum problema no pé por causa de calçados desconfortáveis. Susan Deming (foto acima) não é exceção – amante dos sapatos, ela sempre teve muitos calos no pé esquerdo, isso por que alguns dedos eram maiores que os outros. A solução foi tirar um centímetro do que seria o dedo indicador no pé. Ainda em processo de recuperação, ela não vê a hora de poder caminhar normalmente – e correr pro shopping.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Aiatolá defende que todas as mulheres cristãs podem ser estupradas

Líder muçulmano defendeu que cristãos do Iraque devem se converter ou morrerão

    Ahmad Al Baghdadi Al Hassani é um grande aiatolá do ramo muçulmano xiita nascido no Iraque. Ele tem um histórico de confrontos com outros aiatolás importantes e atualmente está ligado a uma facção síria.

    Recentemente um vídeo onde Al Hassani declara que os cristãos são politeístas e amigos dos sionistas, causou revolta das comunidades cristãs no Oriente Médio.
   Durante uma entrevista ao Al Baghdadia, um canal de TV egípcio, Al Hassanim, conhecido defensor da jihad [guerra santa], assegurou que os cristãos do país precisam escolher “o Islã ou a morte”. Ao mesmo tempo, disse que suas mulheres e filhas podiam ser consideradas legitimamente como “esposas de muçulmanos”.
    Essa é uma maneira indireta de dizer que toda a mulher cristã  pode ser capturada e estuprada, mesmo que já seja casada, pois para os extremistas do Islã, as mulheres mantidas em cativeiro podem ser estupradas por seus captores.
    O Al Baghdadi é um dos veículos de mídia mais radicais da jihad islâmica. Durante sua fala, Al Hassanim deixou claro que é uma questão de tempo até que a minoria cristã no Iraque seja convertida ou exterminada. Na véspera do Natal deste ano ele emitiu uma fatwa [ordem sagrada] contra os cristãos do país justamente quando a catedral de Bagdá foi reaberta ao público. Com informações de Front Page Magazine.
Fonte: GoespelPrime

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Jornalista australiano critica 'tolerância' brasileira ao infanticídio em aldeias indígenas

   O jornalista australiano Paul Raffaele manifestou indignação, em audiência pública na Comissão de Direitos Humanos (CDH) nesta quinta-feira (29/11/2012), com o que chamou de tolerância do governo brasileiro à prática do infanticídio em tribos indígenas isoladas.

  Durante cerca de duas semanas de convivência com os índios Suruwahás, no Sudoeste do Amazonas, para produzir o documentário Amazon's Ancient Tribe - First Contact, Paul constatou que o grupo incentiva o assassinato de recém-nascidos deficientes ou filhos de mães solteiras, por acreditarem que são maus espíritos.
  O jornalista afirmou que a Funai, e consequentemente o governo brasileiro, faz vista grossa à prática e que essa tolerância escapa de sua compreensão.
- Acredito que a Funai seja o órgão errado para administrar os territórios indígenas. O departamento está cheio de antropólogos que querem proteger a pureza cultural dos índios, mesmo quando isso envolve enterrar bebês vivos ou abandoná-los na floresta para serem comidos vivos por onças e outras feras - destacou.
   Paul Raffaele disse discordar da política da Funai e do governo brasileiro de tentar manter tribos indígenas isoladas do resto da sociedade. Segundo ele, ao agirem assim, concordam e aprovam com uma das piores violações aos direitos humanos em todo o mundo.
- Não consigo entender por que não há, no Brasil, uma grande discussão a respeito do assunto. Como o povo brasileiro aceita as regras desses antropólogos? Não conheço nenhum outro país no mundo que aceite crianças enterradas vivas - ressaltou.
   O jornalista, que trabalha há cerca de 50 anos visitando tribos isoladas, disse que, na maioria dos locais em que esteve, os jovens queriam ter contato com o mundo externo para buscar formação educacional e conhecimento. Raffaele afirmou que a Funai desencoraja esse tipo de atitude e incentiva os índios a permanecer na “Idade da Pedra”.
- Eles não perguntam o que os índios, principalmente os jovens, querem. Eles dizem a esses jovens o que devem fazer. Fecham as tribos no que eu chamo de museu antropológico vivo - disse.
   Raffaele lembrou que membros da Funai e do governo brasileiro negam que ainda haja assassinato de bebês e crianças em tribos indígenas, mas ressaltou que existem provas contundentes que comprovam a prática, especialmente entre tribos mais isoladas.
- Não estou falando de algo que aconteceu há séculos. Pode ter acontecido ontem e acontecer amanhã. Está na hora de o governo brasileiro ficar do lado de todas as suas crianças e não apenas daquelas não indígenas - disse.
  O senador Magno Malta (PR-ES), autor do requerimento da audiência, criticou a posição dos que defendem o ato como uma prática cultural. Ele disse acreditar que a cultura é sempre menor do que a vida e que não há justificativa para qualquer tipo de defesa à morte.
- Deus não criou a cultura, criou a vida - destacou.
 Representantes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), do Ministério Público e parlamentares presentes à udiência ressaltaram a importância do tema e afirmaram que debaterão o assunto dentro dos órgãos, para que possam ser desenvolvidos projetos que levem mais cidadania às comunidades indígenas isoladas.
   Os índios Suruwahá vivem em uma área no município de Camaruã, no Sudoeste do Amazonas. O grupo, composto hoje por cerca de 140 pessoas, é também conhecido como “povo do veneno”, devido à prática e veneração do suicídio, que constitui uma das características mais marcantes de sua cultura.
   O consultor legislativo Fabiano Augusto Martins Silveira, representante do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), afirmou que as condutas verificadas na tribo podem ser classificadas não só como infanticídio, mas também como homicídio. De acordo com ele, cabe aos órgãos de proteção agir para impedir suicídios e homicídios.
- Não podemos ser tolerantes com aqueles que aceitam ou propagam a morte - disse.
Fonte : Agencia Senado

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Corte americana bloqueia lei que proíbe tratamento contra homossexualidade


     Uma corte federal de apelações da Califórnia (EUA) bloqueou nesta sexta-feira a entrada em vigência de uma lei estadual destinada a proibir que os terapeutas tentem mudar a orientação sexual de um menor. Em uma ordem breve, a corte concordou em congelar a lei estadual, cuja entrada em vigor estava prevista para o dia 1º de janeiro, até que se decida sobre sua constitucionalidade. A lei submeteria psicólogos, psiquiatras e outros profissionais da saúde mental a ações disciplinares sobre suas licenças em caso de fornecerem tratamento a menores com o objetivo de mudar sua orientação sexual. O estado diz que estes tratamentos, destinadas aos homossexuais, são ineficazes e perigosos. Um grupo de terapeutas, menores e pais, representados por um grupo cristão de direitos, processou o Estado da Califórnia sobre a base de que a nova lei viola os direitos de liberdade de expressão. Um juiz da corte do distrito se negou a bloquear a proibição, e os opositores da lei apelaram à corte superior. A lei SB-1172, denominada "Sexual Orientation Change Efforts", foi aprovada pelo governador Jerry Brown no dia 30 de setembro e promovida pelo senador Ted Lieu, sendo qualificada de "histórica" por alguns e uma "flagrante violação de liberdades" por outros. Os opositores dessa lei insistem em que se trata de uma intromissão no direito dos cidadãos, ao impedir que quem "experimenta de forma indesejada uma atração por pessoas do mesmo sexo" possa receber uma assessoria de acordo com suas "crenças morais e religiosas". O pilar fundamental da nova lei é um relatório elaborado pela American Psychological Association (APA) em 2009, no qual se citam a depressão, a tendência suicida e a ansiedade como efeitos negativos dos "tratamentos reparadores". Em suas conclusões, no entanto, a APA desaconselhou a prática desses tratamentos, por considerar que há "evidências insuficientes" que os justifiquem e devido a que a homossexualidade "não é uma doença mental", mas uma variação "positiva" da sexualidade do ser humano. 

Fonte: R7

Conheça quatro deslizes que comprometem a beleza e a saúde

Usar aquele xampu incrível que sua amiga te indicou? Ignorar o prazo de validade do make? Nem pensar! Fique atenta aos hábitos inadequados que prejudicam sua beleza e saúde


    De que adianta investir na vaidade com cosméticos e tratamentos estéticos se alguns cuidados básicos não são adotados com o corpo? “Hábitos inadequados podem colocar tudo a perder e, pior, comprometer sua beleza e saúde”, acredita a dermatologista Vanessa Penteado, médica da Clínica Pantheon (SP). Para esclarecer suas dúvidas, Vanessa e o também dermatologista Anderson Bertolini, diretor médico da Clínica Bertolini (SP) fizeram uma listinha dos principais erros que podem (e devem!) ser corrigidos por quem deseja estar em paz com a beleza:

Usar xampu errado


    Os xampus visam o tratamento do couro cabeludo e dos cabelos; logo, o uso de tipos inadequados a cada caso pode afetar a saúde de ambos. “Por exemplo, se uma pessoa que sofre com seborreia e couro cabeludo oleoso utilizar um xampu hidratante, o problema se torna mais intenso, os fios pesados, opacos e sem brilho. O contrário também acontece: se alguém com couro cabeludo ressecado usar um xampu para cabelos oleosos, eles ficarão quebradiços, sem coloração e com pontas duplas”, exemplifica Bertolini. “Nada de modismos ou usar aquele produto indicado pela amiga. Aposte em um xampu que realmente seja indicado para os seus fios e, na dúvida sobre qual escolher, converse com um especialista”, completa Vanessa.

Usar maquiagem vencida
 
    De acordo com Vanessa, o vencimento da maquiagemindica o limite de prazo da estabilidade da fórmula antes de estragar. Portanto, nada de comprar o make, colocá-lo nanécessaire e usá-lo continuamente sem ficar de olho nessa data. “O produto vencido, além de poder ter sua cor alterada, pode precipitar sensibilizações na pele ealergias, tornando-a intolerante ao produto”, alerta o dermatologista Bertolini. “É melhor abrir mão de um batomou sombra “queridinho” que ter consequências desagradáveis à saúde da pele”, destaca Vanessa.

Usar roupas apertadas


    A dermatologista Vanessa explica o uso de peças de roupa apertadas podem prejudicar o contorno corporal, pois a gordura tende a se estocar acima ou abaixo da zona de compressão das peças. “As calças jeans justas, por exemplo, favorecem o aparecimento de celulites, pois compromete a drenagem linfática e circulação do local; além de contribuir para o aparecimento de fungos na região, já que a região fica muito abafada”, explica Bertolini. Para Vanessa, a regra também vale para lingeries justas demais, que marcam o corpo e pioram a celulite. “Na hora de escolher o que vestir, use o bom senso. Dá para usar uma calça mais justa em dias alternados, evitando assim comprometer a beleza e a saúde”, aconselha a médica.

Preguiça de enxugar-se


    Enquanto nos dias frios as pessoas têm pressa para se secar e vestir-se rapidamente, no calor gostam de manter o corpo úmido para ter uma sensação de frescor. No entanto, algumas regiões como os pés e a virilha devem ficar bem secas. “O ambiente corporal úmido favorece o aparecimento de micoses, principalmente em áreas de dobras como virilha e área submamária. O fungo gosta de locais quentes e úmidos, logo, a preguiça de secar-se corretamente associado calor, suor e dias quentes favorecerá a contaminação por fungos em toda a superfície corporal”, avisa Bertolini. Além de passar atoalha em todos os locais, uma dica é contar com a ajuda do secador de cabelos, principalmente entre os dedos dos pés. "Só não aproxime muito o aparelho do corpo para evitar queimaduras", lembra Vanessa.

Brasileiro confia mais no STF que no Congresso, diz pesquisa


    O STF (Supremo Tribunal Federal) tem índice de confiança maior que o do Congresso Nacional entre a população, aponta pesquisa Ibope. Segundo o jornal "O Estado de S. Paulo", que divulgou a pesquisa, em uma escala de 0 a 100, o Supremo tem nota 54, contra 34 das Casas legislativas.

    Pesquisa Datafolha de 16 de dezembro já mostrava que a confiança dos brasileiros no STF cresceu durante o julgamento do mensalão.

    De acordo com o estudo do Datafolha, a mais alta corte do país foi a única instituição que obteve aumento no grau de confiança da população nos últimos quatro meses. No levantamento realizado em agosto, 67% dos entrevistados disseram confiar no Supremo. Em dezembro, foram 70%.
Sergio Lima - 10.dez.2012/Folhapress
Ministros durante sessão do STF; eles receberão aumento de 5% no ano que vem
Ministros durante sessão do Supremo Tribunal Federal
    
    Não é possível fazer comparações sobre a pesquisa Ibope, pois é a primeira vez que o instituto mede o índice de confiança do STF na população.

   Ainda na pesquisa Ibope, o Congresso é apontado como a instituição de menor confiança entre os brasileiros se comparado às outras seis medidas pelo estudo. O Corpo de Bombeiros é o líder com 83 pontos. Em medição de junho deste ano, o Congresso ficou em penúltimo lugar, à frente apenas dos partidos políticos.

    A pesquisa Ibope também mostra diferenças no grau de confiança entre os brasileiros. Os mais confiantes são os mais ricos (o índice chega a 60 pontos na faixa de renda familiar superior a 10 salários mínimos), entre quem mora nas regiões Norte e Centro-Oeste (também 60 pontos) e entre os com 50 anos ou mais (56 pontos).

sábado, 22 de dezembro de 2012

Estupro coletivo em ônibus causa comoção na Índia

Um caso de estupro coletivo dentro de um ônibus na capital indiana, Nova Déli, vem provocando comoção no país.

Pressão popular levou o governo a anunciar medidas de
segurança nesta quarta-feira
   A vítima foi uma estudante de 23 anos, que está internada em estado grave desde o incidente, no domingo.

   A estudante de medicina e um amigo do sexo masculino que a acompanhava teriam sido atacados também com barras de ferro antes de serem jogados para fora do ônibus.Cinco pessoas, incluindo o motorista do ônibus no qual ocorreu o ataque, foram presas. A polícia diz estar procurando ainda mais uma pessoa.

Jatos de água

   Nesta quarta-feira, um grande protesto em Nova Déli pedindo punições fortes contra os estupra-dores foi dispersado pela polícia com jatos de água após manifestantes tentarem derrubar barreiras de metal em frente à casa da chefe de governo de Nova Déli, Sheila Dikshit.
    Em outras partes da cidade, grupos de estudantes universitários montaram barricadas para protes-tar contra as autoridades.
   Em resposta aos protestos, o governo anunciou uma série de medidas para tentar aumentar a segurança para mulheres na cidade.
    Na noite de terça-feira, a líder do majoritário Partido do Congresso, Sonia Gandhi, visitou o hospital no qual a estudante atacada está internada.
   Ela disse posteriormente que "as medidas mais estritas possíveis" devem ser tomadas para prevenir tais incidentes.

Pressão


    O governo vem sofrendo grande pressão de membros da oposição, de estudantes e de grupos ativistas pelos direitos das mulheres, que acusam as autoridades de não fazer o suficiente para combater os crimes contra as mulheres.

   Nesta quarta-feira, deputadas do partido oposi-tor Bharatiya Janata (BJP) também realizaram um protesto em frente ao Parlamento, enquanto cen-tenas de ativistas e estudantes gritavam palavras de ordem em frente ao quartel-general da polícia de Nova Déli.
   Pressionado pela oposição, o ministro do Interior, Sushil Kumar, fez nesta quarta-feira um pronun-ciamento sobre o caso pela segunda vez em dois dias.
   Shinde disse que haverá mais patrulhas policiais noturnas e que todos os motoristas de ônibus e seus auxiliares serão submetidos a checagens.
    Ele também afirmou que ônibus com janelas escurecidas e cortinas - como o veículo onde ocorreu o estupro no domingo - serão confiscados.
Fonte: BBC - Brasil

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Onde estava Deus no massacre em escola nos EUA? Huckabee responde

Por Amanda Gigliotti  

     Depois do tiroteio na escola primária Sandy Hook, em Connecticut, nos Estados Unidos, que matou pelo menos 26 pessoas, um debate surgiu sobre onde estava Deus nessa hora. O político Mike Huckabee rebateu o questionamento, em um comentário na Fox News, gerando críticas, mas comovendo vários. 

“Nós perguntamos por que há violência em nossas escolas, mas nós temos sistematicamente removido Deus de nossas escolas”, afirmou o ex-governador do Arkansas. 

 “Devemos ficar tão surpresos que as escolas iriam tornar-se lugar de carnificina? Por que temos tornado um lugar onde nós não falamos sobre eternidade, a vida, o que significa a responsabilidade, prestação de contas.” 

     Depois de suas declarações, muitos criticaram o ex-governador concluindo que ele disse que se houvesse mais oração nas escolas, o tiroteio não haveria acontecido. 

     Entretanto, Huckabee negou tal alegação. “É muito mais do que apenas tirar a oração ou a leitura da Bíblia fora das escolas”. 

 “É o fato de que as pessoas processam uma cidade, para que não sejamos confrontados com uma cena de uma manjedoura ou uma canção de Natal (...)" 

"(...) Nós cuidadosamente e intencionalmente paramos de dizer que coisas são pecaminosas, e nós os chamamos de doenças. As vezes até dizemos que são normais (...)" 

"(...) E para chegar onde temos que abandonar as verdades morais de fundamento, então nos perguntam: ‘Bem, onde estava Deus?`” 

      Huckabee responde: “nós o escoltamos para fora de nossa cultura, e o temos marchado para fora das praças públicas.”  E ainda esclarece que em seu ver, Deus esteve presente no momento da tragédia de várias formas. 

“Ele apareceu na vida de professores que colocaram suas vidas entre um homem armado e seus alunos. Ele apareceu em policiais que correram para dentro da escola sem saber se seria atingidos com uma chuva de balas.” 

“Ele apareceu na forma de abraços e lágrimas para crianças, parentes e professores que vivenciaram a chacina.” 

“Ele mostrou-se nos cultos de igrejas lotadas, onde as pessoas acendiam velas e oravam.” 

     De acordo com informações da mídia, alguns professores que se amontoaram nos armários oraram junto com seus alunos durante o incidente. Esta semana, as primeiras cerimônias fúnebres aconteceram. 

      Diversas escolas agendaram minutos de silêncio para a manhã desta sexta-feira em nome das vinte crianças e seis funcionários mortos na escola.

domingo, 4 de novembro de 2012

EUA continuarão dominantes, mas terão de se acostumar a dividir poder


     O ordenamento global que caracteriza nossa geração foi desenhado pelos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial e tem sido por eles operado desde então.

     Contudo, a hegemonia norte-americana tradicional encontra-se em via de extinção.
Na nova constelação, os Estados Unidos continuam na dianteira, mas a atitude é de primazia: projetam influência nos quatro cantos do planeta como nenhum outro país consegue fazer, sem por isso ter capacidade para ditar as regras do jogo, como o faziam no passado.

     Assim, o grande desafio norte-americano não é o radicalismo islâmico nem a ascensão da China.

     O problema é adaptar-se a um ambiente global em que os novos centros de poder utilizam regras e instituições criadas em Washington em benefício próprio, desafiando preferências americanas.

     Basta pensar no papel desafiador dos emergentes em instâncias como a ONU, o FMI, a OMC e o TNP (Tratado de Não Proliferação Nuclear).

     Nesse ambiente, os Estados Unidos precisam fazer concessões às quais ninguém em Washington está acostumado.

   Para muitos, isso abre espaço inédito para visões alternativas sobre como organizar o mundo.

     Entretanto, também cria enormes desafios. Afinal, se nas últimas décadas os EUA foram os maiores beneficiados das relações internacionais, também foram seus principais financiadores.

     Basta pensar no papel do contribuinte norte-americano no custeio da garantia da livre navegação dos mares, um bem público essencial para os países emergentes.

     Ou pensar no papel desse mesmo contribuinte como credor de última instância quando graves crises financeiras assolam a estabilidade de todo o sistema.

    O desafio central de Washington nos próximos dez anos será conviver com novos centros de poder na resolução de problemas globais que demandam ação coletiva.

     Hoje ninguém sabe se isso é factível.
MATIAS SPEKTOR é doutor pela Universidade de Oxford e coordenador do Centro de Relações Internacionais da FGV

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Veja quanto tempo os condenados no mensalão podem ficar na cadeia

Réus podem ir para uma penitenciária ou cumprir prisão domiciliar


    Com previsão de término até o final deste mês, o julgamento do mensalão está concentrado em determinar as penas para os condenados pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Até agora, apenas Marcos Valério teve sua pena estimada. Ele pode ser condenado a mais de 40 anos de prisão e a pagar multa de R$ 3 milhões.

   As sessões estão suspensas até o dia 7 devido ao afastamento do relator. O ministro Joaquim Barbosa viaja para a Alemanha para realizar uma cirurgia na coluna. Barbosa assume a presidência da Corte no dia 22 deste mês.

    Até agora, nenhuma das penas está completamente definida. Nesta fase do julgamento, conhecida por dosimetria, os magistrados analisam os crimes e determinam quanto tempo cada um deve cumprir da pena. Entretanto, até o término da dosimetria, estes valores podem ser alterados livremente.
    Outra mudança que pode definir os rumos do julgamento é a aposentadoria do ministro Carlos Ayres Britto. O atual presidente do STF completará 70 anos no próximo dia 18, o que lhe obriga a se retirar da Corte.
    Acompanhe abaixo as situações de todos os envolvidos no processo do mensalão, além das possíveis penas que cada um pode pegar.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

“Prefiro morrer como cristã do que sair da prisão sendo muçulmana”, diz paquistanesa

A cristã Asia Bibi está há dois anos na prisão por discutir religião com suas amigas de trabalho


     Condenada a morte desde 2010, a paquistanesa Asia Bibi continua aguardando a decisão final para saber se será ou não enforcada por cometer o crime de blasfêmia. A cristã de quase 40 anos se envolveu em uma discussão religiosa com mulheres muçulmanas quando saia do trabalho.
     Suas colegas tentavam forçá-la a voltar a servir Ala, mas Asia rebateu usando frases que foram entendidas como ofensivas: “Jesus está vivo, mas Maomé morto. O nosso Cristo é o verdadeiro profeta de Deus. Maomé não é real. Jesus morreu na cruz pelos pecados da humanidade, e Maomé, o que fez por vocês?”.
    A polícia foi chamada e em 8 de novembro de 2010 Asia Bibi se tornou a primeira mulher a ser condenada à pena de morte por enforcamento no Paquistão, um crime que já condenou 45 pessoas nos últimos anos sendo que 43 destes já foram executados.
     Há poucas informações sobre Asia, também chamada de Aasiya Noreen, mas o Portas Abertas relembra que duas pessoas já morreram por tentar defendê-la da morte, entre elas o Salman Taseer, muçulmano liberal, ex-governador da província de Punjab, ele foi assassinado pelo seu guarda pessoal depois que se manifestou em defesa da mulher.
     O site do Portas Abertas pede para que os cristãos enxerguem Asia Bibi não como uma mulher condenada, mas como uma esposa, mãe que está proibida de conviver com sua família. “Asia não é apenas uma pobre figura atrás das grades. Ela é uma mulher, uma esposa, uma mãe, uma irmã, e uma filha. A Igreja que ora por ela precisa se lembrar que ela é uma mulher real, e que tudo o que enfrenta no seu cotidiano é real”.
Fonte: Gospelprime

domingo, 28 de outubro de 2012

Arqueólogos encontram restos de povoado pré-histórico na Bulgária

Fotos foram feitas em setembro pelo Instituto de Arqueologia da Bulgária. Local pode ser a mais antiga cidade pré-histórica na Europa.

     Fotos fornecidas pelo Instituto Nacional de Arqueologia da Bulgária, tiradas em 26 de setembro, mostram os restos de um pequeno povoado na cidade de Provadia, no leste da Bulgária.

     Os arqueólogos também encontraram restos de um homem com uma tigela de cerâmica em uma necrópole. 
     O local pode ser a mais antiga cidade pré-histórica na Europa, fundada em torno de uma mina de sal e que remonta o século V a.C.

Restos de um homem com uma tigela de cerâmica foram encontrados em uma necrópole (Foto: National Institute of Archeology / AFP)

Povoado pré-histórico na cidade de Porvadia, no leste da Bugária (Foto: National Institute of Archeology / AFP)

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Esquisitice: marido ameaça se divorciar de mulher que comeu coxa de frango

No Zimbábue, a tradição é que as mulheres deixem as partes mais nobres das aves para os homens comerem


     Sabe quando a sua avó coloca o peru na mesa no dia de Natal e rola a maior briga pra ver quem vai ficar com os melhores pedaços?
     No Zimbábue, a tradição diz que as mulheres devem deixar para os homens a partes "nobres" da ave, como coxa e peito.
     Por conta disso, um marido ameaçou se divorciar da mulher, que havia comido, justamente, o peito e a coxa de um frango.
     Jabulani Ncube, de 40 anos, ficou tão bravo que chegou a agredir a mulher, Nomusa Sibanda, de 24 anos.
     Ela fugiu para a casa de sua avó, mas, no dia seguinte, Jabulani foi atrás dela e a levou a um tribunal.
     Jabulani acusou a mulher de ser desrespeitosa e de não ter valores culturais.
     Considerada culpada, Nomusa teve que dar um frango novo ao marido.
     A avó da moça também foi considerada culpada, já que não a teria ensinado direito os "bons costumes".
     Jabulani avisa que vai se divorciar da mulher se ela fizer algo do tipo outra vez.
Pode um negócio desse!!!!

Macaco parecido com Albert Einstein faz sucesso na web

Filhote foi fotografado em parque na Malásia. Imagem foi feita pelo professor Mihail Nazarov. 

     Um bebê macaco flagrado no Parque Nacional Taiping, na Malásia, fez sucesso na internet por causa da semelhança com o físico Albert Einstein. O filhote foi fotografado pelo professor Mihail Nazarov, segundo o jornal "New York Daily News".

Fonte: G1

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Pena de morte: mulheres são mais suscetíveis aos chamados "crimes de honra"

     Mais de 1.500 pessoas condenadas à morte foram executadas em todo o mundo no ano passado, segundo dados da Anistia Internacional. O número de mulheres nesse universo é baixo — pouco mais de 14 —, mas revela uma realidade gritante: diferente dos homens, as mulheres continuam sendo condenadas à morte (e executadas) por causa de "crimes" sexuais.

     Em entrevista ao R7, o assessor de Direitos Humanos da Anistia Internacional Brasil, Maurício Santoro, disse que, embora os números sejam pequenos, o que chama a atenção é que certas condutas não causam punições aos homens, mas apenas às mulheres.
O que as leva para o corredor da morte são crimes sexuais, [...] questões ligadas ao comportamento sexual [como o adultério], mulheres que são executadas porque fizeram ou tentaram fazer um aborto.
Segundo Santoro, existem ainda muitas mulheres condenadas, sobretudo no Irã, por atuarem como "mulas do tráfico" (pessoas que transportam drogas ilícitas entre fronteiras, em alguns casos dentro do próprio corpo).
O adultério continua sendo crime em muitos países e, em casos extremos, é punido com a morte por enforcamento ou apedrejamento, como denunciou o Grupo de Trabalho da ONU sobre Discriminação das Mulheres na Lei e na Prática, na última quinta-feira (18).
Muitas vezes, os Códigos Penais não tratam mulheres e homens de maneira igual e estabelecem castigos mais duros contra as mulheres, além de dar ao depoimento das mulheres a metade do valor do testemunho dos homens.
     A Arábia Saudita representa, sozinha, um terço das execuções oficiais de mulheres. Naquele país, elas são sentenciadas à pena de morte por seu comportamento sexual e até mesmo por acusações de feitiçaria.
"Crimes de honra"
     O relatório Sentenças de Morte e Execuções em 2011, da ONG de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional, mostra que foram realizadas no ano passado 676 execuções oficias — pessoas que são condenadas à morte pelo Estado e, em seguida, executadas.
     Como a China não revela a quantidade exata de executados, a Anistia Internacional estima que esse número seja de mil a cada ano, o que leva o número de execuções em 2011 para 1.676.
     Se, nesse universo, o número de mulheres executadas é de ao menos 14, a Anistia Internacional chama atenção para outro dado alarmante: o elevado número de mulheres e meninas que são assassinadas por familiares ou membros da comunidade, os chamados "crimes de honra".
    Segundo o último estudo realizado sobre o assunto, feito em 2000 pela Comissão de Direitos Humanos da ONU, ao menos 5.000 mulheres e meninas são assassinadas todos os anos nessas condições.
     A maior parte delas é executada pela "desonra" de ter sido estuprada ou por seu comportamento sexual. Em Estados omissos, a situação é mais grave, e o risco de impunidade, maior.
    Comparado à execução oficial, que somou 1.676 no ano passado, o crime de honra contra mulheres mata três vezes mais.
     Em quase 90% dos casos, as vítimas são mortas pela própria família ou a mando dos parentes. Além das mulheres, homens gays também costumam ser vítimas desse tipo de crime.
    Acredita-se que o número de crimes de honra, que foi estimado em 5.000 há mais de dez anos, seja atualmente muito maior.
De acordo com Santoro, apenas no Paquistão, 900 mulheres foram assassinadas no ano passado. E estima-se que um em cada quatro homicídios na Jordânia seja um crime de honra.
— É muito difícil estimar o número de crimes de honra, justamente porque eles costumam acontecer em Estados omissos.
     Em alguns países, os assassinos "não são punidos, ou recebem sentenças reduzidas, usando como justificativa a 'defesa da honra' da família", aponta a Comissão de Direitos Humanos da ONU.
     Segundo o mesmo relatório, os crimes de honra vêm crescendo no mundo e, ao menos em 2000, eram mais comuns em países como Bangladesh, Equador, Egito, Índia, Israel, Itália, Jordânia, Marrocos, Paquistão, Suécia, Turquia, Uganda, Reino Unido e Brasil.
     Maurício Santoro explica que o Brasil figura nessa relação por causa da violência doméstica, em que, muitas vezes, o que está em jogo é o comportamento da mulher.
A diferença do Brasil para alguns países é que temos uma legislação forte, sobretudo graças à Lei Maria da Penha. E nossa cultura mudou. É uma cultura que hoje rejeita a agressão à mulher.
     Além dos assassinatos, outras formas de crime de honra são os chamados "estupros corretivos" realizados contra mulheres lésbicas, que são violentadas por homens da comunidade, sobretudo na África do Sul.
Em outros casos, meninas e mulheres são forçadas a cometer suicídio após denúncias públicas de mau comportamento. Outras são desfiguradas por ácido.
     A comissão de Direitos Humanos da ONU aponta que vítimas em potencial, em vez de ganharem proteção em liberdade, são colocadas em prisões e em casas de correção — onde ficam, às vezes, presas por anos.
Papel da religião
     Os crimes de honra são muitas vezes associados à questão religiosa, pois estão ligados à demanda feita pela comunidade ou pela família de que as jovens devem manter-se virgens e castas.
     De acordo com estudo do Fundo de População das Nações Unidas de 2000, os crimes de honra "são mais comuns em países de maioria islâmica, embora líderes muçulmanos tenham condenado a prática e dito que ela não tem nenhuma base religiosa".
    Para Santoro, a religião acaba sendo usada como "pretexto para legitimar algo que vem de uma tradição patriarcal, machista".
     Ele cita os protestos contra o ataque à ativista paquistanesa de 14 anos Malala Yousafzai, baleada no começo do mês pelo Taleban, como um exemplo de que a religião não está referendando a agressão às mulheres.
— Estão tendo muitos protestos lá. Isso mostra que existe um campo de batalha.

Fonte: R7